O Maxi Renda Fundo de Investimento Imobiliário (MXRF11) é um dos principais fundos imobiliários do mercado brasileiro, conhecido por sua estratégia focada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e diversificação em outros ativos financeiros. Em maio de 2025, o fundo divulgou uma série de documentos que detalham sua performance, governança e planos futuros. Este artigo resume os principais pontos de cada documento, oferecendo uma visão clara sobre o desempenho e as perspectivas do MXRF11.
Outros Relatórios (Relatórios)
A XP Vista Asset Management, gestora do MXRF11, apresentou os resultados do primeiro trimestre de 2025, enfatizando a transparência e a comunicação com os investidores. Uma apresentação está agendada para 19 de maio de 2025, às 17h, com links disponíveis para acesso e envio de perguntas, reforçando o compromisso com o diálogo aberto com os cotistas.
AGO - Ata da Assembleia
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) aprovou as contas e demonstrações contábeis do exercício de 2024. Realizada sob a administração da BTG Pactual, a consulta formal contou com a participação de cotistas representando 2,595% das cotas emitidas. A aprovação obteve 67,001% dos votos a favor, com 2,124% contra e 30,875% de abstenções. Cotistas em conflito de interesse foram excluídos do quórum, garantindo a integridade do processo. O resultado foi formalizado em 7 de maio de 2025.
Outros Relatórios (Relatórios - Demonstrações Financeiras)
As demonstrações financeiras de 2024, auditadas pela PricewaterhouseCoopers, mostram que o MXRF11 mantém 81,73% de seu patrimônio em CRIs. O lucro caiu de R$ 274,850 mil em 2023 para R$ 64,882 mil em 2024, devido a ajustes negativos no valor justo de CRIs e ações de fundos imobiliários. O patrimônio líquido cresceu para R$ 3,941,387 mil, mas despesas com colocação de ações subiram para R$ 144,509 mil. Apesar da queda no lucro por cota (de R$ 0,96 para R$ 0,15), o fundo distribui 95% de seus lucros, mantendo atratividade para investidores focados em rendimentos.
Informe Trimestral Estruturado
O MXRF11, um fundo híbrido constituído em 2012, não possui imóveis de renda ou contratos de aluguel, sugerindo uma possível fase de reestruturação. Sua carteira inclui FIIs como Patria Renda Urbana e Mauá Capital Logística, além de R$ 69,046,358,96 em fundos de renda fixa. O resultado líquido trimestral foi de R$ 228,776,142,73, mas despesas superaram receitas, gerando um saldo negativo. A política de seguros é robusta, mas a ausência de receitas operacionais preocupa investidores que buscam estabilidade.
Informe Mensal Estruturado
Em abril de 2025, o MXRF11 reportou um patrimônio líquido de R$ 4,111,884,080,90 e um valor patrimonial por cota de R$ 9,40. A carteira é composta majoritariamente por CRIs (R$ 3,266,037,116,88) e cotas de outros FIIs (R$ 505,789,156,12). Com 1,290,269 cotistas, majoritariamente pessoas físicas, o fundo mantém uma base diversificada. As despesas administrativas são de 0,07210%, e os passivos totalizam R$ 45,697,927,25, indicando a necessidade de monitoramento da saúde financeira.
AGE - Carta Consulta
A BTG Pactual convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aprovar a 11ª emissão de cotas, no valor de R$ 1,000,000,000,00. A votação, não presencial, ocorrerá até 12 de junho de 2025, com resultados divulgados em até 8 dias. Cotistas terão direito de preferência, e a emissão, coordenada pela XP Investimentos, poderá ser aumentada em até 25% conforme demanda. A integralização será à vista, com possível cobrança de taxa de distribuição.
AGE - Proposta do Administrador
(Reapresentação do Documento) A proposta da BTG Pactual para a AGE reitera a convocação para aprovar a 11ª emissão de cotas de R$ 1,000,000,000,00, destacando a necessidade de capital para o fundo. A administradora reforça a transparência, convidando cotistas a esclarecer dúvidas.
Rendimentos e Amortizações
O MXRF11 anunciou a distribuição de rendimentos de R$ 0,10 por cota, a serem pagos em 13 de junho de 2025. Com preço por cota de R$ 9,53, o retorno mensal é de 1,05%, um ponto positivo para investidores focados em proventos.
Conclusão
Em maio de 2025, o MXRF11 demonstrou solidez em sua estrutura patrimonial, com crescimento do patrimônio líquido e uma base diversificada de cotistas. No entanto, enfrenta desafios como a queda na rentabilidade, ajustes negativos em ativos e ausência de receitas operacionais. A nova emissão de cotas sinaliza esforços para captação de recursos e expansão, mas a gestão precisará otimizar a carteira e mitigar riscos para manter a confiança dos investidores. A transparência, evidenciada pela comunicação clara e auditorias independentes, segue como um diferencial do fundo.
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