Ao investir em fundos imobiliários (FIIs), uma das principais decisões é escolher entre FIIs de papel e FIIs de tijolo. Cada categoria apresenta características únicas, que podem se alinhar melhor com diferentes cenários econômicos. Entender essas diferenças é crucial para construir uma carteira de investimentos mais resiliente e alinhada às suas metas financeiras.
FIIs de Papel:
São fundos que investem em títulos financeiros do mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Esses papéis geralmente oferecem rendimentos indexados a índices como o IPCA (inflação) ou o CDI (juros).
FIIs de Tijolo:
Esses fundos investem diretamente em imóveis físicos, como shopping centers, lajes corporativas, galpões logísticos e hospitais, gerando renda por meio de aluguéis.
Cada um tem vantagens e desvantagens, que variam conforme o cenário econômico.
FIIs de Papel:
Em um ambiente de juros e inflação elevados, os FIIs de papel tendem a performar bem porque seus rendimentos são frequentemente corrigidos por indicadores econômicos como IPCA ou CDI. Isso oferece proteção contra a perda do poder de compra e proporciona um fluxo de caixa atrativo.
Exemplo: Durante períodos de alta inflação, como em 2022, muitos FIIs de papel entregaram rendimentos acima da média, protegendo os investidores.
FIIs de Tijolo:
Nesse cenário, os FIIs de tijolo podem sofrer devido ao aumento do custo de capital, que reduz a atratividade de investimentos imobiliários e pode pressionar os preços das cotas. Além disso, locatários podem renegociar contratos ou mesmo fechar operações em momentos de recessão.
FIIs de Tijolo:
Durante a queda de juros, os FIIs de tijolo geralmente prosperam. Imóveis bem localizados e setores em expansão, como logística ou shopping centers, se beneficiam da maior demanda e do aumento do consumo. Além disso, os valores das cotas tendem a subir, pois investidores buscam alternativas mais rentáveis que a renda fixa.
Exemplo: Shoppings e galpões logísticos tiveram grande valorização no período de juros baixos pré-2020.
FIIs de Papel:
Com a queda dos juros, os rendimentos dos FIIs de papel podem se tornar menos atrativos, já que indexadores como o CDI reduzem suas taxas. No entanto, esses fundos ainda podem oferecer estabilidade para quem busca diversificação.
Conservador:
FIIs de papel podem ser mais indicados devido à previsibilidade dos rendimentos e menor exposição ao mercado imobiliário físico.
Arrojado:
FIIs de tijolo oferecem mais oportunidades de ganho com valorização dos imóveis e aumento do consumo em períodos de expansão econômica.
Uma carteira equilibrada pode combinar FIIs de papel e tijolo, reduzindo riscos em diferentes cenários econômicos.
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