O que aconteceu com o BTLG11 em Maio 2025
O BTG Pactual Logística Fundo de Investimento Imobiliário (BTLG11) é um dos principais fundos imobiliários do segmento logístico no Brasil, conhecido por sua gestão ativa e portfólio diversificado. Em maio de 2025, o fundo apresentou resultados consistentes, com destaque para sua baixa vacância, rendimentos estáveis e uma proposta estratégica de aquisição. Este artigo resume os principais documentos divulgados pelo fundo, oferecendo uma visão clara de seu desempenho e perspectivas.
Informe Trimestral Estruturado
O BTLG11, constituído em 2010, opera no segmento híbrido com 43.249.151 cotas emitidas e gestão do BTG Pactual. Seu portfólio é composto por imóveis em estados como São Paulo, Santa Catarina e Ceará, com 0% de vacância na maioria deles, refletindo alta ocupação. Os contratos de locação, majoritariamente indexados ao IGPM, apresentam baixa inadimplência (0%) e diversificação de inquilinos. Financeiramente, o fundo registrou receitas de aluguéis de R$ 87,5 milhões, resultado líquido de R$ 103,2 milhões e um rendimento a pagar de R$ 57,6 milhões, demonstrando eficiência operacional e solidez na gestão.
Rendimentos e Amortizações
Em maio de 2025, o BTLG11 distribuiu rendimentos de R$ 0,78 por cota, pagos em 23/05/2025, com um retorno mensal de 0,78% frente ao preço da cota de R$ 100,57. Essa distribuição reforça a consistência do fundo em entregar proventos aos cotistas, mantendo um dividend yield atrativo de 9,4% ao ano, conforme relatado em outros documentos.
Informe Mensal Estruturado
Com um patrimônio líquido de R$ 4,49 bilhões e ativo total de R$ 5,65 bilhões, o BTLG11 apresentou, em abril de 2025, um valor patrimonial por cota de R$ 104,00. O portfólio inclui R$ 4,37 bilhões em imóveis de renda, R$ 292 milhões em cotas de outros FIIs e R$ 1,0 milhão em CRIs. As despesas de administração são de 0,071% ao ano, e o fundo conta com R$ 103,9 milhões em valores a receber, indicando boa liquidez. Com 385.093 cotistas, majoritariamente pessoas físicas, o fundo mantém uma base diversificada, embora seus passivos de R$ 1,15 bilhão exijam monitoramento.
Fato Relevante
O BTLG11 anunciou a intenção de adquirir os ativos do Santander Renda de Aluguéis (SARE11) por R$ 475,9 milhões, via emissão de novas cotas. A operação, que inclui um ativo logístico em Santo André, visa aumentar a liquidez e o dividend yield, com sinergias para os cotistas de ambos os fundos. Sujeita a aprovações regulatórias e diligências, a transação reforça a estratégia de crescimento do BTLG11, que, desde sua reestruturação em 2019, foca em valorização e diversificação de portfólio.
Relatório Gerencial
O BTLG11 possui 34 imóveis, 90% em São Paulo, com vacância financeira de apenas 1,9%. Em maio de 2025, registrou lucro de R$ 6 milhões (R$ 0,15 por cota) com venda de imóveis e mantém uma reserva gerencial de R$ 0,67 por cota. A proposta de aquisição do SARE11, sem custos adicionais, depende da aprovação dos cotistas do SARE. Com alavancagem baixa (LTV de 3,0%) e retorno de 27,30% em 24 meses, o fundo segue atrativo, com gestão focada na reciclagem de ativos e prospecção de novos locatários.
Conclusão
O BTLG11 demonstrou, em maio de 2025, robustez operacional e estratégica, com baixa vacância, rendimentos consistentes e uma proposta de aquisição que pode fortalecer seu posicionamento no mercado. A gestão ativa, aliada a um portfólio diversificado e liquidez sólida, mantém o fundo como uma opção atrativa para investidores. No entanto, a alavancagem e os passivos requerem atenção contínua.
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