O que aconteceu com o CPTS11 em Abril 2025
O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Capitânia Securities II (CPTS11), administrado pelo BTG Pactual e gerido pela Capitânia Investimentos, apresentou em março de 2025 (mês de referência para os documentos de abril) um desempenho robusto, com uma estratégia diversificada entre Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e cotas de outros FIIs. Este artigo resume os principais pontos dos documentos divulgados, destacando os rendimentos, a composição do portfólio e a performance do fundo, com base nas informações fornecidas.
Rendimentos e Amortizações
O fundo anunciou a distribuição de proventos referentes a março de 2025, com pagamento realizado em 17 de abril de 2025. O valor distribuído foi de R$ 0,08 por cota, equivalente a um retorno mensal de 1,15% com base no preço da cota de R$ 7,16. Esse dividendo reflete a consistência do fundo em gerar renda para os cotistas, com um dividend yield anualizado de 14,56% nos últimos 12 meses, conforme indicado em outros relatórios.
Informe Mensal Estruturado
O informe mensal detalha a situação financeira do CPTS11 em março de 2025. O fundo possui um patrimônio líquido de R$ 2,78 bilhões e um ativo total de R$ 3,16 bilhões, demonstrando solidez financeira. Com 317,8 milhões de cotas emitidas, o valor patrimonial por cota é de R$ 8,74, enquanto a cota de mercado está em R$ 7,16, indicando um desconto de cerca de 17,6%. A carteira é composta por R$ 1,99 bilhão em cotas de FIIs e R$ 1,10 bilhão em CRIs, refletindo uma alocação diversificada. As despesas de administração são de 0,0475% do patrimônio, e não há custos de custódia. O fundo registra R$ 38,4 milhões em valores a receber, o que pode reforçar sua liquidez, e passivos de R$ 384,2 milhões, majoritariamente em outros valores a pagar.
Relatório Gerencial
O relatório gerencial de março de 2025 destaca a performance do CPTS11, com uma TIR acumulada de 11,7% ao ano desde sua criação, superando o IMA-B (7,1%). A rentabilidade no mês foi de 15,05% a mercado e 2,64% patrimonial, contra 6,14% do IFIX e 1,84% do IMA-B. A carteira de CRIs, 98,6% indexada ao IPCA, é composta por 17 ativos 100% adimplentes, enquanto a carteira de FIIs inclui 74 fundos, com 89,7% em fundos de tijolo. O fundo distribuiu R$ 0,082 por cota, e o gestor projeta dividendos futuros entre R$ 0,07 e R$ 0,09 por cota. A taxa de administração é de 0,08% ao ano, e a taxa de gestão é de 0,82% ao ano, com uma taxa de performance de 15% sobre o excedente do CDI. A diversificação, com 34,7% em CRIs e 55,6% em FIIs, e a gestão ativa são pontos fortes, com um yield implícito de IPCA + 12,37% ao ano.
Conclusão
O CPTS11 mantém uma trajetória sólida, com uma gestão ativa que garante alta adimplência e diversificação em CRIs e FIIs. A rentabilidade acima de índices de referência, como o IMA-B e o IFIX, e o desconto na cota de mercado em relação ao valor patrimonial tornam o fundo uma opção atrativa para investidores que buscam renda e potencial de valorização. A consistência nos dividendos e a qualidade dos ativos reforçam a confiança na estratégia do fundo.
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