O Fundo de Investimento Imobiliário Capitânia Securities II (CPTS11) apresentou importantes atualizações e eventos em dezembro de 2024. Desde assembleias decisivas até informações detalhadas sobre sua performance, este artigo resume os principais acontecimentos do mês, destacando as mudanças e os pontos de atenção para os investidores.
Em dezembro, os cotistas do CPTS11 participaram de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada por decisões estratégicas. Entre as principais deliberações, destacaram-se a modernização do regulamento para adequação à Resolução CVM nº 175, a ampliação do capital autorizado para R$ 10 bilhões e a possibilidade de aquisição de cotas de outros fundos e CRIs. Com um quórum de 31,509%, as alterações foram aprovadas, demonstrando alinhamento entre cotistas e administração.
O regulamento atualizado do CPTS11 detalhou a política de investimentos, taxas e a estrutura de governança do fundo. A nova versão reafirmou a responsabilidade de distribuir, no mínimo, 95% dos resultados aos cotistas e introduziu melhorias na gestão de risco e transparência. Além disso, manteve a política de taxa de administração e gestão baseadas no patrimônio líquido, ressaltando os compromissos com uma administração eficiente e alinhada aos interesses dos investidores.
O fundo distribuiu rendimentos no valor de R$ 0,07 por cota, com pagamento em 18 de dezembro de 2024. Este valor reforça o compromisso do CPTS11 com seus cotistas, mantendo um histórico de distribuição regular, mesmo em um cenário de desafios econômicos.
O desempenho financeiro do fundo foi apresentado com transparência no informe mensal. O patrimônio líquido fechou em R$ 2,73 bilhões, com um valor patrimonial por cota de R$ 8,60. Apesar de uma rentabilidade patrimonial mensal negativa de -0,40%, o dividend yield de 0,87% e a diversificação da carteira em FIIs e CRIs demonstram uma estratégia sólida. Com 369.922 cotistas, o CPTS11 mantém uma base diversificada de investidores.
O relatório gerencial destacou a performance de novembro, incluindo uma rentabilidade de mercado negativa de -3,61% e um dividendo de R$ 0,075 por cota. A carteira do fundo, composta por 60,3% em CRIs e 36,1% em FIIs, apresentou adimplência total e um perfil de crédito high grade. Apesar dos desafios no mercado, o fundo aponta um potencial de valorização de 24,8%, reforçando seu atrativo para investidores de longo prazo.
Dezembro foi um mês de transformações e desafios para o CPTS11, marcado por decisões importantes na assembleia, atualizações no regulamento e uma performance que, apesar das adversidades, reforça o compromisso com os cotistas. A diversificação da carteira e o potencial de valorização mantêm o fundo como uma opção interessante para quem busca exposição ao mercado imobiliário.
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