O que aconteceu com o CPTS11 em Fevereiro de 2025
O Capitânia Securities II Fundo de Investimento Imobiliário (CPTS11), administrado pela BTG Pactual e gerido pela Capitânia Investimentos, é um dos fundos imobiliários mais acompanhados do mercado brasileiro. Em fevereiro de 2025, o fundo passou por eventos relevantes que impactaram seus cotistas e reforçaram sua posição no segmento de títulos e valores mobiliários. Este artigo resume os principais acontecimentos com base nos documentos divulgados, oferecendo uma visão clara sobre o desempenho e as estratégias do CPTS11 no último mês.
Fato Relevante
Em dezembro de 2024, a gestora Capitânia anunciou uma decisão significativa que continuou a reverberar em fevereiro de 2025: a renúncia integral à taxa de gestão dos fundos nos quais o CPTS11 investe, por prazo indeterminado. Essa medida, segundo a administradora BTG Pactual e a gestora, visa alinhar os interesses da gestão aos dos cotistas, promovendo transparência e otimizando os retornos. A iniciativa foi bem recebida pelo mercado, destacando o compromisso do fundo com a confiança dos investidores.
Informe Trimestral Estruturado
O informe trimestral, com dados até dezembro de 2024, detalha a estrutura do CPTS11, constituído em 2014 e voltado a investidores em geral. Com 317.828.140 cotas emitidas e gestão ativa, o fundo foca em títulos de crédito e outros fundos imobiliários, sem exposição a imóveis físicos. O resultado líquido total foi de R$ 43,36 milhões, com um resultado financeiro efetivo de R$ 72,45 milhões, apesar de despesas operacionais de R$ 6,39 milhões. O fundo acumulou R$ 142,19 milhões em rendimentos declarados, dos quais R$ 24,30 milhões ainda estão a pagar, refletindo uma gestão equilibrada na distribuição de lucros.
Rendimentos e Amortizações
Em fevereiro de 2025, o CPTS11 anunciou a distribuição de rendimentos no valor de R$ 0,07 por cota, pago em 19 de fevereiro. Esse provento reforça a consistência do fundo em gerar renda passiva aos cotistas, alinhando-se à sua estratégia de oferecer retornos regulares em um cenário de mercado desafiador.
Informe Mensal Estruturado
O informe mensal destaca o patrimônio líquido de R$ 2,72 bilhões e um ativo total de R$ 3,09 bilhões, com um valor patrimonial por cota de R$ 8,56. A rentabilidade efetiva mensal foi de 0,986%, e o dividend yield mensal atingiu 0,8805%, evidenciando a capacidade do fundo de gerar retornos consistentes. Com uma carteira diversificada em CRIs (R$ 1,18 bilhão) e outros FIIs, o fundo mantém uma estrutura de capital sólida, com passivo de R$ 372,29 milhões, majoritariamente em obrigações a pagar.
Relatório Gerencial
O relatório de janeiro de 2025, cujos efeitos se estendem a fevereiro, aponta uma TIR de 11,6% desde o início do fundo, superando o IMA-B (6,9%). Apesar de uma rentabilidade a mercado negativa de -8,04% em janeiro, a rentabilidade patrimonial foi positiva (0,98%). A carteira, composta por 16 CRIs (38,4% dos ativos) e 90 FIIs (54,4%), mantém adimplência total e foco em ativos high grade. O fundo distribuiu R$ 0,075 por cota em janeiro, com um dividend yield anualizado de 15,50%, e a gestão vê um potencial de valorização de 37,8% nas cotas, considerando o desconto atual de 27,4% em relação ao valor patrimonial.
Conclusão
Fevereiro de 2025 foi um mês de continuidade para o CPTS11, com a manutenção de rendimentos estáveis e a consolidação da estratégia de renúncia à taxa de gestão, iniciada em dezembro de 2024. Apesar de desafios macroeconômicos, o fundo demonstrou resiliência, com uma carteira diversificada e desempenho sólido, superando índices como o IFIX e o CDI no longo prazo. Para investidores, o CPTS11 segue como uma opção atraente, combinando renda passiva e potencial de valorização.
FiiAlerta
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