Em novembro de 2024, o fundo de investimento imobiliário Capitânia Securities II (CPTS11) apresentou uma série de atualizações importantes. Neste artigo, vamos explorar os principais acontecimentos, divididos por cada documento divulgado, oferecendo um panorama completo da performance e das decisões estratégicas do fundo.
O CPTS11 realizou uma Assembleia Geral Ordinária para aprovar as contas do exercício social encerrado em junho de 2024. Com um quórum significativo de 6.380% das cotas, a proposta foi aprovada por 86.491% dos votos. A alta participação dos cotistas destaca o interesse ativo na gestão do fundo, reforçando a transparência e a confiança na administração da BTG Pactual.
O fundo anunciou o pagamento de rendimentos no valor de R$ 0,06 por cota, com distribuição agendada para 21 de novembro de 2024. Esse valor reflete a política consistente de distribuição mensal de resultados, proporcionando previsibilidade aos investidores.
No trimestre encerrado em setembro, o CPTS11 registrou receitas financeiras significativas, totalizando R$ 299,4 milhões, com um resultado líquido de R$ 33,8 milhões. O fundo mantém uma gestão ativa, focada em CRIs e FIIs, sem exposição direta a imóveis físicos. A diversificação de ativos e a robustez financeira sugerem uma estratégia sólida, apesar dos desafios macroeconômicos.
O patrimônio líquido do fundo é de R$ 2,74 bilhões, com uma rentabilidade mensal negativa de -0,00172. A carteira concentra R$ 1,92 bilhões em CRIs e R$ 891 milhões em outros FIIs, destacando a estratégia de diversificação em renda fixa. Apesar da rentabilidade negativa no mês, o fundo mantém uma base diversificada de 376.678 cotistas, majoritariamente pessoas físicas.
O fundo opera com um deságio de cerca de 16,5%, o que pode indicar uma oportunidade de valorização futura. Com uma rentabilidade acumulada de 150,6%, o CPTS11 supera índices como o CDI e o IFIX. A carteira de CRIs, com taxa média de IPCA + 6,73%, reflete a busca por ativos de alta qualidade. O cenário macroeconômico adverso, com alta de juros e inflação, representa desafios, mas a gestão acredita na resiliência dos ativos de crédito high-grade.
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