O Maxi Renda FII (MXRF11), um dos maiores fundos de investimento imobiliário do Brasil, continuou a demonstrar sua relevância no mercado em junho de 2025. Com uma gestão ativa e uma estratégia diversificada, o fundo mantém foco em ativos financeiros com lastro imobiliário, como CRIs e permutas financeiras, além de cotas de outros FIIs e projetos imobiliários. Este artigo resume os principais documentos divulgados pelo fundo referentes aos meses de abril e maio de 2025, destacando sua performance, mudanças regulatórias, emissões de cotas e distribuição de rendimentos.
O MXRF11, com um patrimônio líquido de R$ 4,02 bilhões e 1,29 milhão de cotistas, distribuiu R$ 0,10 por cota em abril de 2025, equivalente a um yield mensal de 1,09% (13,85% anualizado). A alocação do portfólio é composta por 80% em CRIs de bons emissores e 20% em permutas financeiras, gerando um resultado mensal de R$ 44,08 milhões, com destaque para os R$ 38,08 milhões provenientes de CRIs. O fundo mantém uma reserva de correção monetária de R$ 29,24 milhões, reforçando sua gestão cautelosa. Apesar do desempenho sólido, a taxa interna de retorno (TIR) bruta de 1,42% ao mês ficou abaixo dos 3,20% da NTN-B e 3,01% do IFIX. O valor de mercado da cota foi de R$ 9,20, com ágio de 2,5% sobre o valor patrimonial de R$ 9,40. O fundo não realizou movimentações significativas em cotas de FIIs, mantendo R$ 505,78 milhões nesse segmento, e o projeto Brooklin 2 gerou R$ 3,0 milhões em dividendos.
Em conformidade com a Resolução nº 175 da CVM, o MXRF11 passou por uma adaptação regulatória para adotar uma classe única de cotas com responsabilidade limitada, mantendo a política de investimento e a estrutura de remuneração. O novo regulamento, gerido pela BTG Pactual e XP Vista Asset Management, assegura que os cotistas não respondam por obrigações além do valor de suas cotas. O fundo, com duração indeterminada, compromete-se a investir pelo menos 67% do patrimônio em ativos imobiliários e a distribuir no mínimo 95% dos resultados. A mudança visa simplificar a gestão e mitigar conflitos de interesse, embora os cotistas devam estar atentos a riscos como flutuações de mercado, crédito e liquidez.
Em maio de 2025, o MXRF11 apresentou um patrimônio líquido de R$ 4,13 bilhões e um ativo total de R$ 4,18 bilhões, com 437,33 milhões de cotas emitidas e um valor patrimonial por cota de R$ 9,44. A alocação inclui R$ 3,19 bilhões em CRIs e R$ 493,53 milhões em cotas de FIIs, refletindo uma estratégia diversificada. As despesas de administração foram de 0,07424%, e o fundo registrou R$ 26,18 milhões a receber, sem valores de venda de imóveis. Com 1,30 milhão de cotistas, incluindo 1,30 milhão de pessoas físicas e 14 FIIs, o fundo demonstra resiliência e ampla base de investidores.
Entre 28 de maio e 12 de junho de 2025, o MXRF11 realizou uma Assembleia Geral de Cotistas que aprovou a 11ª emissão de cotas, no valor de R$ 1 bilhão, a ser realizada em até 12 meses. A votação contou com participação de 6,303% das cotas, resultando em 74,92% de votos favoráveis, 12,24% contrários e 12,83% de abstenções. Essa aprovação sinaliza confiança dos cotistas na expansão do fundo, que poderá captar recursos para novos investimentos e potencial aumento de rentabilidade.
O MXRF11 anunciou a distribuição de rendimentos de R$ 0,10 por cota, com pagamento previsto para 14 de julho de 2025. Com preço da cota a R$ 9,47, o retorno mensal foi de 1,06%. Essa consistência na distribuição de proventos reforça a atratividade do fundo para investidores em busca de renda passiva.
O Maxi Renda FII (MXRF11) segue como um dos principais fundos imobiliários do Brasil, com uma gestão ativa que equilibra diversificação e cautela. Em abril e maio de 2025, o fundo manteve sua trajetória de crescimento, com distribuições consistentes, uma base de cotistas em expansão e adaptações regulatórias que promovem maior eficiência. A aprovação da 11ª emissão de cotas sinaliza perspectivas de crescimento, embora o desempenho abaixo de benchmarks como o IFIX e os riscos inerentes ao mercado imobiliário exijam atenção. Para investidores, o MXRF11 continua sendo uma opção sólida, mas requer acompanhamento próximo.
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