O Fundo de Investimento Imobiliário Riza Terrax (RZTR11) é um dos principais fundos do mercado brasileiro focado em propriedades agrícolas, utilizando estratégias como Sale & Leaseback, Buy to Lease e Land Equity. Em março de 2025, o fundo apresentou resultados sólidos, com uma gestão ativa voltada para maximizar retornos e aproveitar as oportunidades do agronegócio brasileiro. Este artigo resume os principais documentos divulgados pelo fundo, destacando seu desempenho financeiro, composição do portfólio e perspectivas futuras.
O Informe Mensal Estruturado de março de 2025 detalha a situação patrimonial e operacional do RZTR11. O fundo possui um patrimônio líquido de R$ 1,81 bilhões e um ativo total de R$ 2,23 bilhões, com um valor patrimonial por cota de R$ 95,96. Com 18,85 milhões de cotas emitidas, o fundo é acessível a investidores em geral e administrado pelo Banco Genial S.A. Seu portfólio é composto majoritariamente por imóveis de renda acabados (R$ 1,87 bilhões), além de investimentos em ações de FIIs (R$ 163,34 milhões), títulos privados (R$ 101,81 milhões) e fundos de renda fixa (R$ 23,91 milhões). As disponibilidades em caixa são reduzidas (R$ 4.119,64), indicando alta alocação de recursos.
As despesas incluem uma taxa de administração de 0,08679% e uma taxa de custódia de 0,00137%. O fundo tem passivos de R$ 423,90 milhões, com obrigações relacionadas a aquisições e adiantamentos de vendas de imóveis. Há valores a receber de R$ 73,24 milhões (venda de imóveis) e R$ 14.486,21 (outros), sugerindo boa liquidez. Com 138.950 cotistas, majoritariamente pessoas físicas (138.647), o fundo demonstra ampla base de investidores, reforçando sua estabilidade.
O Relatório Gerencial destaca o objetivo do RZTR11 de gerar retornos de longo prazo por meio de arrendamentos e transações de terras agrícolas. Em março de 2025, o fundo distribuiu R$ 1,05 por cota, com um dividend yield anualizado de 14,95%. A cota patrimonial foi de R$ 96,64, enquanto o valor de mercado era de R$ 89,90. Com 22 ativos e uma área de 82.661 hectares, o fundo tem uma avaliação de mercado de R$ 3,77 bilhões.
O agronegócio brasileiro apresentou desempenho misto, com avanço na colheita de soja e plantio de milho safrinha, apesar de desafios climáticos. A demanda internacional por soja sustentou preços internos. O fundo gerou R$ 228,68 milhões em receitas, com R$ 201,31 milhões de arrendamentos, resultando em um retorno bruto de 6,71%. A alocação está em 94%, sendo 51% em Sale & Leaseback, 27% em Buy to Lease e 16% em Land Equity. A gestão busca compradores para propriedades na estratégia de Land Equity, visando aumentar dividendos e ganhos de capital, com expectativa de retornos de até 30% ao ano nessa estratégia.
A reapresentação do Relatório Gerencial reitera os principais pontos do documento original, confirmando a consistência das informações. O fundo mantém seu foco em arrendamentos e transações agrícolas, com um dividend yield de 14,95% e um dividendo de R$ 1,05 por cota. A receita total foi de R$ 228,68 milhões, com destaque para os R$ 201,31 milhões de arrendamentos. A alocação permanece em 94%, com ênfase em Sale & Leaseback (51%) e perspectivas de crescimento em Land Equity. A gestão destaca o baixo risco de inadimplência, já que os ativos pertencem ao fundo, e projeta rendimentos mensais entre R$ 0,90 e R$ 1,10 nos próximos meses, mantendo otimismo com o mercado agrícola.
O documento Rendimentos e Amortizações informa a distribuição de proventos de R$ 1,05 por cota, com pagamento em 08/05/2025. Com o preço da cota em R$ 91,29, o retorno mensal foi de 1,15%. Essa distribuição reforça a consistência do fundo em gerar renda passiva para os cotistas, alinhada com os resultados financeiros reportados nos relatórios gerenciais.
O RZTR11 demonstrou em março de 2025 um desempenho robusto, com uma gestão ativa que equilibra estratégias de arrendamento e valorização de terras agrícolas. A alta alocação do portfólio, a diversificada base de cotistas e a perspectiva de crescimento em Land Equity indicam um fundo bem posicionado para aproveitar as oportunidades do agronegócio brasileiro. Apesar de desafios climáticos e altas taxas de juros, a consistência nos dividendos (R$ 1,05 por cota) e o dividend yield atrativo (14,95%) reforçam sua relevância no mercado de FIIs.
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