O Valora Hedge Fund Fundo de Investimento Imobiliário (VGHF11) é um fundo voltado para investidores em geral, constituído em 26 de fevereiro de 2021, com gestão ativa e foco em títulos e valores mobiliários, como Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Em fevereiro de 2025, o fundo apresentou um desempenho misto, com desafios relacionados à rentabilidade patrimonial e ajustes na carteira, mas manteve sua estratégia de diversificação e distribuição de rendimentos. Este artigo resume os principais acontecimentos do fundo no último mês com base nos documentos disponíveis.
Em fevereiro de 2025, o VGHF11 registrou um ativo total de R$ 1,43 bilhão e um patrimônio líquido de R$ 1,38 bilhão, com um valor patrimonial por cota de R$ 8,39. A rentabilidade patrimonial foi negativa em -1,33%, refletindo ajustes no mercado, enquanto o dividend yield foi de 1,06%. O fundo mantém 99,8% de seus recursos alocados, com R$ 666,35 milhões em FIIs e R$ 603,12 milhões em CRIs. Apesar da baixa liquidez (disponibilidades de apenas R$ 1.000,00) e necessidades líquidas de R$ 17,75 milhões, as despesas administrativas permanecem controladas, totalizando R$ 0,000765 por cota. Esse cenário sugere desafios de curto prazo, mas uma estrutura de custos enxuta.
No último trimestre, o VGHF11 apresentou um resultado líquido contábil negativo de R$ -24,56 milhões, contrastando com um resultado financeiro positivo de R$ 49,91 milhões. Isso reflete a pressão de despesas operacionais, mas também a capacidade de geração de receita pelos ativos. O fundo distribuiu rendimentos acumulados de R$ 87,30 milhões, com R$ 14,82 milhões a pagar, evidenciando o compromisso com os cotistas. A gestão ativa e a diversificação em FIIs, ações e títulos de crédito continuam como pontos fortes, oferecendo proteção contra volatilidade.
O relatório de janeiro de 2025, que reflete a base para fevereiro, mostra que o VGHF11 encerrou o mês com R$ 1,378 bilhão investidos em 148 ativos. Em fevereiro, foram investidos R$ 27,2 milhões em CRIs existentes, e a venda do CRI VGRI Mez por R$ 46,3 milhões gerou lucro. A rentabilidade anualizada foi de 12,8%, com distribuição de R$ 0,09 por cota, mas houve uma variação negativa de R$ 0,11 no patrimônio líquido devido à marcação a mercado dos FIIs. A carteira enfrenta inadimplências, como nos CRIs Selina, e a liquidez diária é de R$ 2,7 milhões, com 402.803 cotistas.
Em aviso aos cotistas, o fundo anunciou a distribuição de rendimentos de R$ 0,09 por cota, com pagamento marcado para 11 de março de 2025. Esse valor reforça a estratégia de geração de renda passiva, os desafios recentes na valorização das cotas, que caíram de R$ 10,00 em 2021 para R$ 7,10 em janeiro de 2025.
Fevereiro de 2025 foi um mês de contrastes para o VGHF11. Apesar da rentabilidade patrimonial negativa e da baixa liquidez, o fundo manteve uma distribuição consistente de rendimentos e uma gestão ativa que busca oportunidades no mercado. A diversificação em FIIs e CRIs oferece resiliência, mas os investidores devem monitorar a inadimplência na carteira de crédito e os ajustes de mercado. O VGHF11 segue como uma opção para quem busca renda passiva, mas com cautela diante dos desafios.
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