O Vinci Shopping Centers FII (VISC11) é um fundo de investimento imobiliário que tem se destacado no mercado brasileiro por sua gestão ativa e foco em shoppings. Fevereiro de 2025 foi um mês relevante para o fundo, com a divulgação de resultados consistentes e a confirmação de sua trajetória de crescimento, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador. Este artigo resume os principais acontecimentos do VISC11 no último mês, com base nos documentos oficiais disponibilizados, abordando relatórios gerenciais, informes periódicos e comunicados aos cotistas.
O relatório gerencial de janeiro de 2025, que reflete os resultados consolidados até o início de fevereiro, destaca o desempenho positivo do VISC11. Com um valor de mercado de R$ 2,8 bilhões e uma taxa de ocupação de 94,6% – a maior desde fevereiro de 2020 –, o fundo anunciou rendimentos de R$ 0,80 por cota, totalizando R$ 1,44 por cota no resultado mensal. O Net Operating Income (NOI) cresceu 15% em relação a janeiro de 2024, impulsionado por aumentos de 7,9% nas vendas por metro quadrado e 5,2% nas vendas das mesmas lojas. A inadimplência líquida manteve-se baixa, em 1,4%, e a rentabilidade acumulada desde o IPO atingiu 73,3%, superando o IFIX (35,7%). Esses números reforçam a resiliência do fundo e sua capacidade de gerar valor aos cotistas.
O informe mensal estruturado detalha a composição financeira do VISC11, que possui um patrimônio líquido de R$ 3,61 bilhões e um ativo total de R$ 4,22 bilhões. Com 28.828.640 cotas emitidas, o fundo apresentou uma rentabilidade efetiva mensal de 1,10% e um dividend yield de 0,64%. O valor patrimonial por cota foi de R$ 125,33, contrastando com o valor de mercado de R$ 95,18, o que pode indicar uma oportunidade de valorização. As despesas administrativas são baixas (0,08% do patrimônio), e o fundo mantém uma estrutura sólida, com R$ 287,52 milhões investidos em renda fixa e R$ 3,84 bilhões em imóveis, apesar de obrigações a pagar de R$ 610 milhões.
O informe trimestral estruturado, relativo ao 4T24, mostra um portfólio diversificado com shoppings em 15 estados brasileiros, como West Shopping (RJ) e Shopping Paralela (BA). A taxa de vacância é controlada, com exceções como Shopping Crystal (26,51%), e a inadimplência está abaixo de 5% na maioria dos ativos. Os contratos de locação, atrelados ao IGP-M, garantem estabilidade ao fluxo de caixa, enquanto o resultado líquido do trimestre foi de R$ 20,55 milhões, com receitas de aluguéis de R$ 27,58 milhões. A gestão eficiente e a política de seguros robusta fortalecem a posição do fundo no mercado.
O relatório trimestral do 4T24, com dados que influenciam fevereiro de 2025, apresenta um portfólio de 30 ativos e 292 mil m² de área bruta locável (ABL). O retorno acumulado desde o IPO foi de 73,3%, superando CDI, IFIX e IBOV. A distribuição média de rendimentos nos últimos 12 meses foi de R$ 0,88 por cota, com projeções para 2025 entre R$ 0,76 e R$ 0,86 por cota. O NOI caixa/m² cresceu 8,5%, e as vendas aumentaram 9,1%, com a taxa de ocupação atingindo 94,6%. O resultado financeiro do fundo subiu 31% em relação ao 4T23, totalizando R$ 2,26 por cota, com uma distribuição de 106% sobre o resultado.
O aviso aos cotistas confirmou a distribuição de rendimentos de R$ 0,80 por cota, com pagamento agendado para 18 de março de 2025, referente ao desempenho de fevereiro. Esse valor será pago aos cotistas registrados até 28 de fevereiro de 2025, reforçando o compromisso do fundo com a remuneração regular.
O comunicado ao mercado reiterou a distribuição de R$ 0,80 por cota para fevereiro de 2025, com pagamento em 18 de março. O Relatório Mensal de Desempenho, a ser divulgado em 11 de março de 2025, trará mais detalhes, mantendo os investidores informados sobre a evolução do fundo.
Fevereiro de 2025 consolidou o VISC11 como um fundo sólido e bem gerido, com crescimento em indicadores-chave como NOI, vendas e taxa de ocupação, além de uma distribuição consistente de rendimentos. Apesar de desafios econômicos globais, o fundo demonstra resiliência e potencial de valorização, com uma gestão atenta às condições de mercado e um portfólio diversificado. Para investidores em busca de renda passiva e estabilidade, o VISC11 segue como uma opção atrativa.
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